Al presidente della Rai Anna Maria Tarantola
Al Consiglio di Amministrazione della Rai
Alla Commissione di Vigilanza Rai
vigilanzarai@senato.it
ufficiostampa@rai.it
"C´era una volta" (Era uma vez), a voz dos últimos, o conto das verdades desconfortáveis, não pode desaparecer da programação da RAI (a estação de TV pública italiana)
C´era una volta (Era uma vez), a voz dos últimos, o conto das verdades desconfortáveis, não pode desaparecer.....
Próprio no momento da renovação do contrato de serviço público que liga nosso Estado com a concessionária RAI;
quando as mais importantes organizações humanitárias denunciam o silêncio da informação televisiva sobre as maiores crises no mundo, a RAI, a televisão italiana, cancela C´era una volta (Era uma vez) e seu autor, Silvestro Montanaro.
C´era una volta por mais de dez anos foi o programa de documentários e reportagens, único no panorama televisivo italiano, que conseguiu manter aberta uma janela de informação de qualidade sobre os mais obscuros processos de globalização, sobre direitos humanos no mundo, sobre crises e conflitos ignorados intencionalmente.
A maioria das investigações, traduzidas em muitos idiomas e publicadas no mundo inteiro, revelou odiosos tráfegos e crimes internacionais e foi base de importantes campanhas nacionais e internacionais contra tráfego de seres humanos, pedofilia, turismo sexual, direitos das mulheres e dos menores. C´era una volta deu voz aos últimos e consciência a todos nós.
O programa, culposamente e escandalosamente transmitido em hora tarda, cumpriu o serviço público com custos baixíssimo, promoveu qualidade de informação, aumentou a consciência crítica dos problemas no nosso mundo e da cidadania global. Centenas e centenas de escolas, universidades e associação, não somente italianas, fazem de C´era una volta uma oportunidade de conhecimento e de encontro.
Seu autor Silvestro Montanaro, premiado com medalhas da Presidência da República Italiana e com um prestigioso reconhecimento das Câmaras Legislativas, recebeu prêmios nacionais e internacionais por seus 50 documentários, caso único no mundo. Também representou a RAI na Assembléia das Nações Unidas com seus documentários.
Silvestro Montanaro serviu sempre a verdade, deu voz para quem precisava de paz e justiça e apodrecia silenciosamente no terror e horror, nos conflitos e crises mais terríveis do planeta. Ele deu luz as raízes verdadeiras e as responsabilidades de muitas tragédias, colocando a própria vida em perigo. Apesar de tudo isso, a RAI força Silvestro Montanaro a ir embora e fecha C´era una volta.
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Pedimos que a RAI volte na sua decisão, mantendo viva C´era una volta, e oferecendo, ao contrário, meios e recursos para desempenhar ao máximo sua importante função.
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Pedimos à RAI de honrar o contrato de serviço público, sua missão de pública utilidade, oferecendo informação crítica, global e de qualidade.
Primeiros apoiadores:
Stefano Rodotà (costituzionalista), Gino Strada (fondatore di Emergency), don Luigi Ciotti (presidente e fondatore di Gruppo Abele e Libera), Cecilia Strada (Presidente di Emergency), Fiorella Mannoia (cantante), Maurizio Landini (Segr. Naz. Fiom-Cgil), ARCI, Moni Ovadia (attore), Alex Zanotelli (missionario comboniano), V.I.S. (Volontariato Internazionale per lo Sviluppo), Mani Tese, Raffaele K. Salinari (presidente Terre des Hommes), Norma Rangeri (giornalista), Tommaso di Francesco (giornalista), Il Manifesto (quotidiano), SINALTRAINAL (Sindicato Nacional de Trabajadores del Sistema Agroalimentario), Sandra Amurri (giornalista), Tonio dell'Olio (Libera International), Odile Sankara (attrice, sorella di Thomas Sankara), don Renato Sacco (coordinatore nazionale di Pax Christi), Michele Placido (attore e regista), Giobbe Covatta (attore), Lina Sastri (attrice), Gianni Minà (giornalista e scrittore), Nigrizia (rivista dei missionari comboniani), Lucio Caracciolo (giornalista, saggista e docente. Direttore di Limes), Padre Venanzio Milani (coord.Fond. Nigrizia onlus, vicario gen. dei comboniani, pres. emerito MISNA), Cecilia Brighi (Associazione Italia-Birmania), Comitato Sankara XX, Bruno Jaffré (biografo di Thomas Sankara), Marinella Correggia, Aziz Fall (coordinatore CIJS - The international Campaign for Justice for Sankara), Mauro Biani (disegnatore), Vauro Senesi (disegnatore), Lorenzo Calza (disegnatore), Marco Scarpati (docente universitario, presidente di ECPAT), Pier Giuseppe Murgia (regista ed autore cinematografico e televisivo), Mosaico di pace (rivista), Maso Notarianni (giornalista), Marco Rovelli (scrittore e musicista), Antonio Lozano (scrittore), Sams'K Le Jah (musicista e cantante burkinabé), Diagne Fodé Roland (Collectif Afrique), AfricAvenir International, Joshua Evangelista (direttore di Frontiere News), Per A Pace (Association Humanitaire Ajaccio - Corse)
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